Renan teme que a queda no emprego com carteira assinada atinja áreas econômicas em desenvolvimento, como a construção civil. Uma das principais defesas de Renan no Senado é erradicação do déficit habitacional. O senador defende a produção de “milhões de moradias em todo país, gerando emprego e renda e ativando a monumental cadeia produtiva da construção”.
Outro dado comemorado por Renan foi o bom desempenho do Nordeste no ranking da geração de empregos das regiões. Na lista do Caged, o Nordeste foi responsável pela criação de 25.094 postos de trabalho, atrás apenas do Sul (25.741), em segundo lugar, e Sudeste (174.835) que continua na liderança. Centro-Oeste (21.829) e Norte (4.567) aparecem em quarto e quinto lugar.
No mês passado, o Caged mostrou que, em doze meses, Alagoas registrou criação de 25.017 postos de trabalho, com a maior taxa de crescimento entre todas as unidades da federação: quase 12%. Ao todo, foram 34.711 vagas criadas com base, especialmente, na construção civil. No período, o senador Renan Calheiros sugeriu que o governo estadual aproveitasse a “oportunidade para resolver o problema da falta de moradias para os policiais e incluir outras medidas, como uma solução para a substituição das casas de taipa, encontradas no interior, por casas de alvenaria”.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, garantiu que “este semestre será mais propício para a criação de vagas de trabalho” e para que o governo alcance a meta de três milhões de novos postos formais, superando o resultado do ano passado que chegou a 2.584 milhões de novas vagas com carteira assinada. 1. 774 milhão de vagas foram criadas apenas no primeiro semestre do ano.
Apesar da diminuição, a taxa de emprego no país ainda é maior do que a média registrada no mês de maio, durante os oito anos do governo Lula. Os empregos criados, de janeiro a junho deste ano, superam em quase dois milhões o número de demissões.