O Brasil bateu recorde na criação de emprego formal em 2010, com a geração de 2,861 milhões de empregos formais, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira. O maior número apurado até hoje tinha sido em 2007, com a criação de 1,617 milhão de vagas.
Nos últimos tempos Renan vinha apostando na recuperação dos postos de trabalho no Brasil . No ano passado, quando o Serasa anunciava queda da inadimplência do consumidor como sinônimo de recuperação da crise financeira mundial, Renan já garantia que 2010 seria “um dos melhores anos da década”. Com base em informações antecipadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Renan se referiu a 2010 como “o ano do emprego no Brasil”.
O Ministério do Trabalho e Emprego também divulgou que o número de empregos formais no Nordeste cresceu quase 8%, em 2010 em relação ao ano anterior. No ranking que mede o crescimento do mercado formal nas regiões, o Nordeste aparece em 2º lugar, atrás apenas do Norte que lidera com índice de crescimento de quase 10%. Sul e Sudeste alcançaram 6,77% e 6,46%, respectivamente. Na lista das regiões, o Centro-Oeste aparece com o menor resultado: 6,24%.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi justificou o crescimento do mercado formal no Nordeste com o aumento e ganho real do salário mínimo, além da expansão econômica da região. No Brasil, o total de vagas criadas representa aumento de 7% em comparação a 2009. Do total de brasileiros que entraram para o mercado formal, em 2010, 2,59 mi tiveram as carteiras de trabalho assinadas, garantindo uma série de direitos trabalhistas. Outros 270 mil tornaram-se servidores públicos.
Ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, os setores que mais contribuíram para a geração de empregos formais foram: serviços, com a criação de 1,1 milhão de vagas, seguido de comércio (689,3 mil), indústria da transformação (534,6mil) e construção civil, responsável pela criação de 376,6 mil empregos impulsionada pelo pagamento de salários acima da média do mercado. Renan afirmou que este setor é “um dos melhores termômetros da atividade econômica”.
– “Se o Produto Interno Bruto cresce, a construção civil também floresce – é um dos indutores do crescimento e, ao mesmo tempo, um dos seus beneficiários”, disse o senador.
Renan também comemorou o anúncio de que, entre 2003 e 2010, período do Governo Lula, a geração de empregos formais no país chegou a 15,384 milhões de empregos. Um crescimento de 53,63% alcançado ao longo dos oito anos. Para Renan, a fórmula para se chegar a este resultado está na combinação de distribuição de renda, aumento de salário mínimo e redução da pobreza.
Líder do PMDB no Senado – maior bancada da base aliada na Casa, Renan ficou orgulhoso com a notícia: “Para nós do PMDB números como este deixam a sensação do dever cumprido. Em 2011 vamos persistir na trilha do crescimento”.
