“Ministério Público infelizmente passou a fazer política”, diz Renan

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou, nesta terça-feira (13), que o Ministério Público Federal (MPF) “passou a fazer política”. Renan deu a declaração ao ser questionado sobre denúncias no acordo de delação premiada no âmbito da Lava-Jato. “O Ministério Público infelizmente passou a fazer política. Só política. Quando você faz política, você perde a condição definitivamente de ser o fiscal da lei”, afirmou Renan.

O presidente do Senado também fez críticas ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e disse que as ações do Ministério Público são contra o Senado. “Depois que o procurador Janot colocou na força-tarefa três membros do MP rejeitados pelo Senado para o Conselho Nacional do Ministério Público e do Conselho Nacional de Justiça, isso, por si só, já demonstra o que ele está querendo fazer com o Senado. De modo que as conduções coercitivas, as buscas e apreensões, o pedido de prisão, a prisão da polícia, a usurpação de competência, tudo é decorrente do fato do procurador-geral da República ter colocado como membros da força-tarefa três pessoas rejeitadas pelo Senado”, disse Renan.

O presidente do Senado também criticou o vazamento de delações premiadas e reiterou que as acusações contra ele são “absurdas”. “São denúncias apressadas, feitas nas coxas, que demonstram o caráter político do Ministério Público, de vendeta, de vingança, porque o Senado rejeitou os três nomes. Não há sequer acusador. A empresa negou que tivesse feito doação, o deputado negou que tivesse falado em meu nome. Então, essa denúncia vai ter o mesmo destino das outras denúncias: será arquivada. Nunca cometi crime, irregularidade e sempre tive muito cuidado com a minha vida pública e com a minha vida pessoal”, disse Renan.

Renan ainda comparou o que está acontecendo no Brasil com a operação Mãos Limpas, ocorrida na Itália. “Não pode fazer o que aconteceu na Itália. A operação Mãos Limpas perdeu muita força na Itália porque condenou muitos inocentes. A divulgação permitia que inocentes fossem julgados todos os dias nos meios de comunicação. Se isso acontecer no Brasil, e está acontecendo, será muito ruim”, explicou Renan.

O presidente do Senado também falou sobre o projeto de abuso de autoridade. “Pretendo votar todos aqueles itens indicados pelos líderes para compor essa agenda de final de ano”, afirmou Renan.

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