O senador Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado e presidente da legenda em Alagoas, prestigiou, neste último sábado, a convenção do PDT de Maceió, junto ao ex-governador Ronaldo Lessa. A convenção realizada em uma chácara na Serraria contou com a presença de mais de 500 pessoas, entre lideranças políticas, sindicais e de partidos políticos.
Entre os presentes, o ex-vereador Thomaz Beltrão, do PT, a presidente estadual do PV, Sandra Menezes, os deputados estaduais Gilvan Barros – que deve deixar o PMN – e Jota Cavalcante, os vereadores Paulo Corintho e Amilka Melo, ambos do PDT, Sílvio Camelo, do PV, a ex-prefeita de Feliz Deserto, Rosiana Beltrão, o ex-deputado federal Jurandir Bóia, entre outros.
Renan reforçou, em seu discurso, a necessidade dos partidos que estão na base de sustentação ao presidente Lula no Congresso, marcharem juntos na disputa eleitoral de 2010 em Alagoas. Mas o senador ressaltou que ainda é muito cedo para falar das eleições do ano que vem.
– Tenho conversado muito com o presidente Lula sobre as eleições no Brasil e em Alagoas e as alianças que são necessárias fazer – informou.
– Uma coisa é certa: nós vamos estar juntos em 2010. Ainda não chegou a hora de estabelecermos as candidaturas, isso deve acontecer naturalmente a partir de fevereiro . E a conjuntura política atual nos oferece uma oportunidade para juntarmos os partidos que formam a base do presidente Lula em Alagoas. O nome do candidato a governador acontecerá no tempo certo e terá que ser uma construção coletiva de um grupo, não apenas um desejo pessoal – disse Renan.
Renan destacou ainda o papel de Ronaldo Lessa como líder político nacional e o importante papel que ele tem a cumprir à frente.
– Juntos nós temos mais condições para ganhar a eleição e para encaminharmos o desenvolvimento de Alagoas, com novos eixos econômicos, com inclusão social, reduzindo a pobreza, lembrando que nos últimos cinco anos a pobreza foi reduzida para a metade no Brasil – enfatizou.
Para o senador, não tem sentido de que, ao contrário do que aconteceu no País, a pobreza em Alagoas tenha crescido de 36% para 37%. “Isso não é mais possível”, destacou.