Um dos sonhos mais almejados no Brasil é o da casa própria que, a cada dia, fica mais próximo. De um lado o governo federal criou o programa Minha Casa, Minha Vida para atender os brasileiros que têm uma renda menor. De outro, para o segmento social que ganha mais, este sonho também já se tornou uma realidade graças aos financiamentos para compra do imóvel.
As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$ 37 bilhões no primeiro semestre de 2010. Este é o melhor resultado para esse período na série histórica, iniciada em 1967, de acordo com os dados divulgados pela Abecip – Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.
O valor superou em 55% o montante contabilizado em igual período no ano passado. Em quantidade, foram 236,5 mil unidades financiadas, alcançando também um novo patamar, com expansão de 26% no mesmo comparativo. O mês de Junho apresentou o melhor resultado mensal da série em valor (R$ 7,78 bilhões) e em quantidade (46,5 mil imóveis).
Estes recordes consecutivos estão obrigando os bancos a procurar fontes alternativas de financiamento, além dos recursos da poupança e do FGTS, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Uma das opções tem sido a securitização, que consiste na transformação de uma dívida em um papel para investimento no mercado de capitais. O investidor é remunerado com uma taxa de retorno que varia de acordo com as características do financiamento, descontados os custos e os ganhos do banco.
O número de unidades financiadas no primeiro semestre soma 236,5 mil é muito expressivo e deve ser comemorado. Este aquecimento do mercado imobiliário estava sendo previsto desde o ano passando, quando grandes bancos que trabalham nesta área começaram a reforçar os recursos para a carteira de crédito imobiliário.
O vigor deste setor da economia pode ser visto em quase todas as grandes cidades brasileiras, onde a construção civil vem liderando a geração de empregos. Para nós do PMDB é muito gratificante ver que o partido ajudou a construir um Brasil que está dando certo e que vai ao encontro de sua vocação de crescimento.
Enquanto o resto do mundo – especialmente Estados Unidos e Europa – ainda lutam para sair da crise econômico-financeira, o Brasil segue seu ritmo de crescimento com justiça social. Mais importante do que crescer é distribuir a riqueza da maneira mais equânime. Neste aspecto o Brasil tem dado grandes lições ao mundo.
