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SALÁRIOS EM ALTA E POBREZA EM BAIXA

A política sócio-econômica desenvolvida pelo Brasil nos últimos anos está sendo decisiva para reduzir a pobreza e redistribuir renda em um País conhecido pela concentração histórica de riquezas. Os programas sociais tiveram papel central na redução da desigualdade social e fizeram com que a renda média do brasileiro crescesse 28% e a desigualdade caísse 5,6% de 2004 a 2009. 

Estes números foram divulgados na última semana pelo IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Entre os anos de 2004-2009, a evolução na distribuição de renda foi motivada por uma conjugação de fatores, entre eles o crescimento econômico, a geração de milhões de novos empregos, os aumentos do salário mínimo acima da inflação e programas como o Bolsa Família.
O estudo do IPEA, intitulado de “mudanças recentes na pobreza brasileira” analisou as transformações sociais provocadas pela redução na desigualdade de renda nos últimos cinco anos. A parcela da população brasileira com renda menor do que um salário mínimo diminuiu de 71% para 58% entre 2004 e 2009. 
O novo desafio do governo, neste momento, deve ser o de concentrar ações para a pobreza nas regiões mais pobres, como o Nordeste. Se houver prioridade para  os municípios pequenos do Nordeste o combate à pobreza terá maior efetividade; isso porque os programas sociais contribuem para diminuição da pobreza, mas não têm o mesmo efeito na redução das desigualdades sociais. 
Os dados divulgados pelo IPEA revelam ainda que 51% dos considerados extremamente pobres estavam inativos ou desocupados em 2009. Já entre os pobres o índice era de 40%. O estudo do IPEA concluiu que, apesar dos programas do governo, a mobilidade social só foi possível para famílias beneficiárias que têm rendas alternativas.
Este estudo do IPEA é, sem dúvida, uma grande notícia para aqueles que apostaram e apoiaram as políticas sócio-econômicas do governo brasileiro nos últimos anos. O PMDB, como parceiro do governo, teve uma grande contribuição neste processo ao propor, aprovar e colaborar para a implementação de vários programas que hoje demonstram seus êxitos.
Dados como  este só nos estimulam a seguir em frente rumo ao crescimento e ao fim da pobreza. Eu, particularmente, fico honrado pelo fato de ter podido colaborar com este processo. No Senado fui o relator do programa Bolsa Família e, quando presidi o Congresso, criei o grupo que propôs o crescimento do salário mínimo acima da inflação. Duas iniciativas fundamentais para o crescimento do País.
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