PACOTE GARANTE EMPREGOS E CRESCIMENTO

Diante de resultados modestos da indústria no começo deste ano, o governo federal mostrou que está muito atento à crise econômica e voltou a anunciar medidas para estimular o crescimento do setor no Brasil. Às vésperas do feriado foram anunciados vários cortes de tributos. As estimativas apontam que, somando todas as medidas, o país deixará de arrecadar R$ 10 bilhões em impostos por ano.

A principal medida reduz substancialmente os gastos com folha de pagamentos.  Empresas dos 15 setores mais afetados pela crise econômica global vão deixar de pagar os 20% de contribuição patronal do INSS. Desta maneira  contratar  vai ficar mais barato para as companhias, mas, de outro lado, reduz os recursos da Previdência. Eventuais deficits da previdência, antecipou a área econômica, serão cobertos pelo governo federal.
A área econômica anunciou ainda que, para compensar a renúncia fiscal do pacote de estímulo à indústria, o governo está aumentando a alíquota de impostos de certas áreas, como bebidas e fumo. Também foram anunciadas outras importantes medidas, como redução de até 30 pontos percentuais no IPI de carros que usarem peças nacionais ou da região do Mercosul e investirem em inovação, corte de impostos para investimentos em infraestrutura  – portos e trens – e incentivo para instalação de banda larga de internet.
VEJA AS PRINCIPAIS MEDIDAS
Os cortes de impostos beneficiam os setores têxtil, confecções, couro e calçados, móveis, plásticos, material elétrico, autopeças, ônibus, naval, aéreo, mecânico, hotéis, tecnologia de informação, call center e chips.
No lugar da contribuição do INSS, de 20% sobre o salário de cada trabalhador,  será  cobrado de 1% a 2,5% sobre o faturamento da empresa, conforme a área. As áreas têxtil e autopeças, por exemplo, pagarão 1%. Tecnologia da informação e call center pagarão 2%.É um valor muito menor do que aquele que está sendo reduzido na folha de pagamento.
Esta nova alíquota também não vai incidir sobre exportações, aumentando a competitividade de quem exporta. A preocupação do governo brasileiro é, principalmente, reduzir os custos dos produtos brasileiros no exterior, para que as companhias brasileiras sejam competitivas e possam vender mais lá fora.
Nos últimos meses, o Brasil vem implementando importantes medidas, como isenções fiscais e outras ações, para estimular a economia interna, que cresceu 2,7% em 2011. Para este ano, a meta do governo brasileiro é que o país atinja pelo menos 4,5% de crescimento. Meta que, sem dúvida, o Brasil irá alcançar.
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