OS PEQUENOS CRESCERAM

 

A exemplo do que ocorre em países desenvolvidos, as micro e pequenas empresas brasileiras estão aumentando sua importância na economia. Em  breve, poderemos atingir o desempenho do primeiro mundo. Em alguns países da Europa as micro e pequenas empresas respondem por até 40% do PIB – Produto Interno Bruto. 

 

O anuário do setor, divulgado esta semana pelo Sebrae e pelo DIEESE, confirma que as pequenas e micro estão contratando mais e também formalizando seus empregados. Formalização que está sendo possível depois da Lei Geral do setor, da criação do Simples e agora do SuperSimples, iniciadas quando eu presidi o Congresso Nacional.

O ritmo de crescimento dos salários também é surpreendente. Eles expandiram três vezes mais do que as médias e grandes companhias. A remuneração dos empregados de micro e pequenas empresas cresceu 14,3% entre 2000 e 2010 – em valores reais, já descontada a inflação. No mesmo período, os salários nas grandes e médias avançou 4,3%.

O setor responde por mais da metade das vagas formais e emprega quase 15 milhões de brasileiros. Os micro e pequenos negócios respondem por 40% da massa de salários pagos no país.

A diferença entre os salários pagos nas médias e grandes companhias e nas pequenas foi reduzida em cinco pontos percentuais entre 2000 e 2010. Na média nacional, os trabalhadores das micro e pequenas recebiam R$ 961 em 2000 e R$ 1.099 em 2010. Nas grandes e médias empresas, o salário variou de R$ 1.711 para R$ 1.786 na mesma década.

 O trabalho do Sebrae registra ainda que as pequenas foram grandes empregadores da década e geraram 6,1 milhões de novos empregos formais.  Nada menos do que 48% – quase a metade – do total de postos de trabalho criados na década.  

Atualmente o Brasil conta com mais de seis milhões de empresas. Eram 4,2 milhões há dez anos. Uma expansão de 45%. Deste universo, 62% possuem funcionários e 38% não têm empregados. O número de pessoas com carteira assinada por micro e pequenas empresas saltou de 8,6 milhões em 2000 para 14,7 milhões em 2010, o que corresponde a 51,6% do total de postos de trabalho em todo o Brasil. O crescimento de postos de trabalho na década foi de 70%.

O comércio é o setor com o maior número de micro e pequenas empresas – 51% do total – e o que mais gera postos de trabalho: 41% dos trabalhadores das pequenas e micros atuam na área. Em consequência, 38,2% da massa salarial do segmento são decorrentes dos estabelecimentos do comércio.

Quando presidi o Congresso assumi pessoalmente as negociações para aprovar a Lei Geral do setor, mesmo com a resistência de poderosos segmentos. Mais recentemente, enviei à Presidente uma carta propondo caminhos para facilitar o crédito aos pequenos. Tenho sincero orgulho destas iniciativas. Diante de resultados como estes fica a certeza de que estávamos e continuamos no caminho certo.

 

 

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