O Otimismo Brasileiro

A Confederação Nacional da Indústria revelou esta semana que o otimismo do empresariado está em alta. De acordo com a pesquisa da CNI, o indicador de confiança da categoria ficou em 65,9 pontos, em uma escala de 0 a 100. O número é o maior desde janeiro de 2005.Antes da crise, o indicador estava em 62 pontos. Em julho último o indicador ficou em 58 pontos e em janeiro deste ano, quando teve o pior resultado, o indicador ficou em 47,4 pontos.

A alta no indicador foi maior entre as grandes e médias empresas. A mesmo índice de confiança, só que do lado do consumidor, pesquisado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), vai na mesma linha. Depois de meses de acomodação, o Índice de Confiança do Consumidor subiu e alcançou o maior nível desde maio de 2008. Ele subiu de 112.2 para 113,6. O aumento de 2,2%, a maior desde maio de 2008, sinaliza claramente que tanto consumidores quanto empresários estão convencidos do fim da crise econômica e apostam na recuperação.

O otimismo das duas pontas se projeta para o futuro. Tanto que o varejo, ponta mais sensível da economia, se prepara para uma arrancada em 2010. O levantamento da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio) revelou que 97% das empresas de São Paulo – principal mercado consumidor do País – vão ampliar os investimentos em 2010, com abertura de novos pontos de vendas, centros de distribuição e reforço de estoques. A maioria – 75% das entrevistadas – pretende elevar em até 10% o volume de investimentos. Outras 15% planejam investir até 20% mais e 7% consideram crescimento superior a 20% nas cifras investidas no ano que vem. Isso quer, dizer, claramente, mais empregos e melhores salários.

Outro dado, do BNDEs, confirma o otimismo. Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social já superaram R$ 104 bilhões até outubro, sendo que a maior parte – R$ 63,1 bilhões – foi para indústria. É a primeira vez que os empréstimos atingem essa marca em um único ano-calendário. No ano passado inteiro, o total de financiamentos para empreendimentos foi de R 92,2 bilhões.Se no consumo e no emprego, o Brasil superou a crise, agora vem a hora dos investimentos.

Mas a solidez de economia também está atraindo uma avalanche de capital externo. As aplicações de estrangeiros em ações negociadas no Brasil somaram US$ 8,7 bilhões em outubro, informou o Banco Central. Esse valor o maior desde 1947 e antecede a taxação de 2% do IOF sobre capital estrangeiro. A corrida é outro dado que confirma a melhor expectativa quanto a economia Brasileira. As cinco instituições de alta credibilidade (CNI, FGV, Fecomércio, Banco Central e BNDEs), mostram com dados que uma onda de otimismo varre o Brasil e que chegou a hora de conquistarmos nosso assento no primeiro mundo.

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