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O MAIOR CRESCIMENTO EM 25 ANOS

Em meio aos preparativos para o Carnaval, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica – IBGE divulgou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010. Mesmo um pouco ofuscada pela folia, a notícia não podia ser melhor. O Brasil superou grandes potências mundiais e cresceu 7,5% no ano passado – o melhor percentual desde 1986.
De acordo com os dados da economia, a riqueza brasileira ultrapassou a da França e do Reino Unido em paridade de poder de compra e agora já somos a 7ª maior economia do planeta. Entre os países do G20, o crescimento do PIB brasileiro foi o quinto maior, ficando atrás de China, Índia, Argentina e Turquia.
Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 3,675 trilhões em 2010.

Estes números evidenciam a capacidade produtiva da economia brasileira e o potencial que o Brasil possui para continuar a crescer em níveis sustentáveis. Além da quantidade, a robusta expansão do PIB denota ainda a qualidade de nossa capacidade produtiva. 
A década também foi a melhor da história brasileira. De 2001 a 2010, crescemos 3,6% ao ano, superando o desempenho das décadas de 80 e 90. A média anual do crescimento econômico na década foi a maior desde os anos 70, ápice do milagre econômico. De acordo com o IBGE, foram 3,6% ao ano de 2001 a 2010, contra a média anual de 2,6% na década nos anos 90 e 1,7% na década de 80.
O avanço da renda per capita praticamente dobrou nas duas últimas décadas. O crescimento de 1,1% ao ano nos anos 90 deu  um pulo para 2,4% ao ano entre 2001 e 2010. Por isso o consumo das famílias aumentou 7% e os investimentos cresceram 21,8%. Na indústria a expansão foi de 10%, o setor de serviços (responsável por 60% do PIB) cresceu 5,4% e a agropecuária teve um incremento de 6,5%.
O melhor de tudo é que houve divisão da riquezea. Os dados do IBGE mostram que o PIB per capita – resultado da divisão entre as riquezas produzidas e sua população – chegou a R$ 19.016 em 2010, o equivalente a US$ 10.237. Foi a primeira vez na história que a renda per capita do brasileiro ultrapassou a casa dos US$ 10 mil anuais – o que corresponde a um salário médio mensal de R$ 1,4 mil.
Este resultado foi obtido pelo dinamismo do mercado interno brasileiro. Ele teve uma forte expansão graças à soma de quatro fatores: os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, o aumento real do salário-mínimo, o crescimento da massa salarial e o aumento do crédito. Como relator do Bolsa Família no Senado e como um dos responsáveis pela fórmula de reajuste do mínimo acima da inflação, sinto ter cumprido meu dever com Alagoas e com o País.
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