O Brasil depois das Urnas

O Brasil, mais uma vez, deu uma aula de civilidade e democracia ao mundo inteiro. Realizamos outra eleição – uma das maiores do planeta – dentro da ordem democrática e os eleitores, de maneira independente e livre, escolheram seus candidatos e manifestaram nas urnas qual o Brasil  querem no futuro.
A esperada eleição da Presidenta Dilma Rousseff com 55,7 mlhões de votos – 12 milhões a mais que seu oponente – é a esperança da sociedade na continuação dos projetos que trouxeram crescimento econômico, aumento de renda, redução da pobreza e distribuição de riquezas. Políticas iniciadas pelo Presidente Lula e que terão continuidade no novo governo.


A escolha de Dilma Rousseff foi também o resultado da maior aliança política já feita no Brasil para eleição presidencial. Nada menos do que 10 partidos se uniram em torno deste projeto de prosperidade e o PMDB se orgulha de ser aliado de primeira hora. Tanto que o PMDB indicou o vice-presidente, o deputado Michel Temer, de São Paulo.
O resultado da união destas forças políticas também foi produtivo para o Congresso Nacional.  Os partidos aliados ao governo fizeram 375 deputados federais, de um total de 513 e ainda 58 senadores de um colegiado de 81. Isso significa que o novo governo chega ao Palácio do Planalto com mais de 60% de apoio no parlamento, um percentual raro que deve ser bem administrado em benefício do Brasil.
O PMDB mostrou sua densidade eleitoral mais uma vez. Elegemos a segunda maior bancada da Câmara do Deputados com  79 parlamentares e, para minha alegria como líder do partido, fizemos novamente a maior bancada do Senado Federal, com 20 cadeiras. A força e confiança dadas pelo eleitor, naturalmente, reservará ao PMDB papel de protagonista tanto no Executivo quanto no Legislativo nos próximos anos.
Fechadas as urnas é hora de promover uma conciliação nacional em prol do Brasil. É hora de levar à sociedade aquilo que foi reclamado no procesos eleitoral. Não podemos mais adiar a reforma política, por exemplo. Uma reforma com mudanças estruturais como o financiamento público de campanha para acabar com a promiscuidade que o atual sistema eleitoral permite.
De igual forma é preciso refundar o modelo de segurança pública, o tema mais abordado em todas as campanhas, da presidencial ao deputado estadual. A presidenta eleita já demonstrou sensibilidade com o assunto e prometeu se empenhar na busca de uma solução equilibrada que envolva investimentos do governo federal. Um projeto de minha autoria prevê, por exemplo, uma vinculação orçamentária temporária para aparellhar nossas polícias.
Às portas de uma Copa do Mundo de futebol e das Olimpíadas o Brasil também precisa se debruçar sobre carências na infraestrutura. Os aeroportos precisam dobrar sua capacidade de operação e o programa nacional de banda larga precisa sair do papel. São temas prementes que merecem uma atenção tão especial quanto a política cambial e a taxa de juros.

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