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LULA CUMPRE PROMESSA E EMPREGO CRESCE

No meio do ano, em plena crise mundial, o Presidente Lula prometeu ao Brasil a criação de 1 milhão de novos empregos em 2009. Pelos indicadores recentes, o número de novos postos de trabalho pode superar a marca. Em setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, as contratações com carteira assinada superaram as demissões em 252,617 mil. Foi o melhor resultado mensal para 2009 e o segundo maior na série feita pelo ministério do Trabalho. De janeiro a setembro, somaram-se à economia 932,651 mil vagas formais.

Por setor, o destaque coube à indústria de transformação, com a criação de 123,318 mil vagas em setembro, nível mais alto dentro de toda série do cadastro. Na sequência apareceram serviços e comércio, com 62,768 mil empregos e 50,301 mil postos gerados, respectivamente. Na construção civil, foram abertas 32,667 mil vagas formais em setembro.

E como a economia é uma ciência, o impacto positivo do emprego é imediatamente notado. As vendas do comércio varejista brasileiro completaram em agosto quatro meses consecutivos de crescimento, segundo o IBGE. A alta foi de 0,7% na comparação entre agosto e julho. Houve alta em cinco das dez atividades pesquisadas. O setor de veículos e motos, partes e peças foi o destaque, com crescimento de 2,5% nas vendas, seguido por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e bebidas.

Com emprego em alta, comércio em expansão, é claro que a inadimplência do consumidor começa a apresentar sinais recorrentes de queda, até porque os juros para pessoa física em setembro foi o menor em 14 anos, 7,01% em média. Na comparação com agosto, a inadimplência do consumidor caiu 1,7% em setembro, o que marca a segunda queda mensal consecutiva.

Todos os dados sócio-econômicos estão confirmando a solidez da economia brasileira, atestando a eficácia da política e dos programas implantados pelo Presidente Lula. O Bolsa-Família, por exemplo, mostrou ter contribuído com a elevação do PIB brasileiro em R$ 43,1 bilhões, segundo o estudo dos economistas paulistas Naercio Aquino Menezes Filho e Paulo Henrique Landim Junior.

O estudo da dupla mostra que além do crescimento do PIB, o Bolsa Família proporcionou R$ 12,6 bilhões de receitas adicionais aos cofres do governo. Isso significa dizer que só ganho tributário do Bolsa-Família foi 70% a mais que os benefícios pagos pelo programa. Por isso, quando fui relator do Bolsa-Família nunca hesitei em apresentar um parecer favorável à proposta, mesmo quando muitos pressionavam e usavam expressões pejorativas para qualificar o programa. Hoje, como é êxito é evidente e estamos perto de eleições, é muito difícil ouvir os críticos do Bolsa-Família.

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