Ícone do site Senador Renan Calheiros

INCLUSÃO DIGITAL

O Comitê gestor da Internet no Brasil  acaba de divulgar  uma importante pesquisa sobre o crescimento do uso do computador e da internet no País. A presença do computador nas residências brasileiras passou de 35%, em 2010, para 45% em 2011. Um expressivo crescimento, sem dúvida, para um período de apenas um ano.

Já o acesso à internet estava presente em 38% das casas no ano passado, um aumento em relação aos 27% registrados em 2010. Os dados da pesquisa foram extraídos a partir de entrevistas em 25 mil domicílios no Brasil. 
Entre as casas com computador há uma predominância dos computadores de mesa, chamados de desktops. 79% das famílias tinham desktops, contra 39% que possuem computadores portatéis, os notebooks. Aqui também constata-se que está havendo uma gradual inversão na preferência do brasileiro pelos tipos  de computadores. 
O mesmo estudo mostra ainda que a existência de notebooks nas casas da classe C praticamente dobrou no ano passado em relação a 2010, atingindo 28% dos lares. A pesquisa também mostrou que, pela primeira vez, as conexões via banda larga móvel ultrapassaram o acesso discado, que está em declínio, o que é, certamente, uma tendência do mercado.
Mesmo a presença da banda larga móvel ainda sendo muito inferior que a fixa, seu crescimento em 2011 foi destaque. No ano passado, o modem 3G estava presente em 18% dos lares brasileiros, contra 68% da banda larga fixa. Agora o modem 3G cresceu oito pontos percentuais em relação à medição de 2010, ao mesmo tempo em que as conexões de banda larga fixa permanecem no mesmo patamar do ano anterior.
Os dados mostram inequivocamente a expansão do uso do computador e da internet, mas neste campo o Estado tem que investir a asssumir seu protagonismo para evitarmos a exclusão digital. É papel do poder público compensar com políticas públicas as disparidades sociais, neste caso, fornecendo o acesso aos computadores nas escolas.  
O plano nacional de banda larga é um importante passo para iniciarmos a correções de distorções. Mais do que plantas de fibra ótica integrando o País, o plano vai propiciar a inclusão digital de milhares de brasileiros.
Compartilhe este artigo