GUERRA CONTRA O CRACK

A droga que não distingue classe social, que destrói famílias inteiras e que está matando nossos jovens, começa a ser combatida por um programa federal articulado, com metas e que têm o objetivo de devolver o usuário a chance de se reintegrar a sociedade. 

O crack é uma epidemia irradiada dos grandes centros para as pequenas cidades. A banalização se deu por ser uma droga barata, entretanto mais letal e que gera dependência de maneira instantânea. 
Segundo o Conselho Federal de Medicina, o crack mata um terço dos usuários, apenas um terço deixa o vício e outro um terço permanece no vício. Ou seja, 2/3 não se livram da droga.
Os dados da pesquisa entre os municípios apontam que 89% das cidades enfrentam problemas com a circulação de drogas. O uso de crack já é comum em 90% dos municípios e a expansão da droga já está sobrecarregando o SUS. 
Fiz na tribuna do Senado, na última semana, um apelo para o aumento dos investimentos, sobretudo em centros de tratamento especializados. Os centros de atendimento psicossocial são insuficientes e a recomendação é de 1 centro para cada 70 mil habitantes. 
Por isso é que vejo com muita esperança o plano lançado pela Presidente Dilma Rousseff. Um programa anticrack que terá investimentos de R$ 4 bilhões do governo federal até 2014 para viabilizar ações dos ministérios da Saúde e da Justiça. 
Além de busca ativa de viciados e ampliação do número de leitos disponíveis, o governo vai reforçar a repressão ao tráfico e ao contrabando. Derrotar o crack é uma condição, como frisou a Presidente Dilma, para nos tornarmos uma nação desenvolvida. 
Na saúde, as principais medidas são a criação de consultórios de rua, centros de atendimento 24h e enfermarias especializadas para tratar de viciados, em abstinência ou em intoxicação grave. O governo aumentou em 2.462 as vagas de internação, para 3.562. O valor gasto por paciente subirá de R$ 57 para R$ 200.
São providências acertadas e que colocam o dedo na ferida, como destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O governo pretende criar pelo menos 300 consultórios de rua e ampliar os horários de funcionamento de centros especializados. Além de condições médicas, os usuários terão mais políticas para reinserção social, como 430 vagas em abrigos provisórios especializados. 
Na repressão, o governo vai fortalecer o  policiamento de fronteiras e de inteligência. O Executivo enviará ainda ao Congresso Nacional um projeto de lei para mudar o Código de Processo Penal para acelerar a destruição de drogas apreendidas pela polícia, assim como o leilão de bens usados no tráfico. São medidas elogiáveis que hão de demonstrar resultados para o bem do Brasil.
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