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GERAÇÃO DE EMPREGOS BATE RECORDE

Um dos termômetros mais sensíveis e mais influentes da economia brasileira vem das pesquisas feitas pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) junto ao empresariado nacional. A entidade, que reúne os pesos pesados do PIB, está apostando alto no crescimento da economia em 2010.

  O primeiro reflexo já é verificado no aumento recorde no número de empregos na indústria.
O aquecimento das atividades, desde o começo  do ano, elevou as contratações na indústria paulista no primeiro trimestre. De acordo com a  Fiesp  o setor registrou saldo positivo de 79 mil vagas. Isso representa uma alta de 3,66% na comparação com dezembro de 2009.  É o melhor trimestre desde 2006. O maior saldo de contratações foi o de produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis (20,7%), seguido de produtos alimentícios (9,4%), e fabricação de artigos de couro, artigos de viagem e calçados (2,6%).
O otimismo também desencadeou uma onda positiva na retomada de investimento em todos os setores. O número de empresas que pretendem investir em 2010 subiu de 85,1% no ano passado para 93,8%, segundo a mesma pesquisa da Fiesp, que ouviu 1.232 empresas em todo o País. De acordo com a entidade, os investimentos na indústria crescerão 26% agora em 2010.
 
       Mas não apenas na indústria que o emprego está em alta.  O mercado de trabalho formal bateu novo recorde agora em março. O número de novas vagas no mês passado foi o maior desde 1992. Foram criados 266.415 novos empregos com carteira assinada. O primeiro trimestre de 2010 é o melhor desde 1992. São 657 mil novos empregos entre janeiro e março. Os dados do Ministério do Trabalho mostram que, desde de janeiro de 2003, já foram criados 12,14 milhões de empregos com carteira assinada no Brasil.Mantido o ritmo atual de contratações é perfeitamente coerente a projeção do governo que promete a geração de 2 milhões de novos empregos com carteira assinada em 2010. Confirmada a previsão, o governo Lula deverá acumular, nos dois mandatos do presidente, de 14 milhões a 15 milhões de vagas formais em todo o Brasil.
Com o crescimento do emprego, todos os demais indicadores econômicos ficam positivos. Segundo o Serasa, a inadimplência do consumidor recuou 6,7% no primeiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa é a maior retração apurada nos três primeiros meses desde 2000, data de criação do indicador de inadimplentes.
Depois de uma crise asfixiante, a economia brasileria já está de volta aos trilhos do desenvolvimento. Todos os brasileiros têm motivos de sobra para renovar a esperança de que em 2010 teremos um dos melhores anos da década, especialmente na geração de empregos e distribuição de renda. 2010 entrará para a história como o ano do emprego.

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