FREIO DE ARRUMAÇÃO

Comparada com o mesmo período do ano anterior, a  economia brasileira cresceu 4,2% no primeiro trimestre de 2011, segundo o  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em relação ao último trimestre de 2010 (outubro a dezembro), o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,3%. De janeiro a março deste ano, a riqueza gerada internamente foi de R$ 939,6 bilhões .

Ainda de acordo com os dados colhidos pelo IBGE, o  maior destaque nacional ficou com o setor de agropecuária, que registrou aumento de 3,3% em suas atividades. Logo depois aparecem a indústria, com expansão de 2,2%, e os serviços, com elevação de 1,1%.
O PIB é a soma das riquezas produzidas por um país durante um determinado período de tempo. No acumulado dos últimos 12 meses (março de 2010 a março de 2011), a economia brasileira teve alta de 6,2% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores.
Este PIB parcial de  2011 ainda está um pouco aquecido, mas todos os especialistas e indicadores econômicos apontam para crescimentos mais moderados a partir de agora. A ameaça de retomada da inflação obrigou o governo a reduzir os investimentos e a lançar mão de medidas para amenizar o consumo. 
  O PIB é o principal termômetro da economia. No ano passado, por exemplo, o Brasil cresceu 7,5%. Para este ano, a previsão é de uma expansão em torno de 4,5% a 5%. O crescimento positivo é benéfico porque abre e amplia empresas, gera empregos e aumenta salários. Mas esta espiral também pode trazer problemas. Se o consumo cresce muito, as empresas não conseguem produzir o suficiente para atender a demanda. Uma das consequências é a elevação de preços. 
Por isso o governo vem adotando medidas para inibir o consumo: aumentou o valor do pagamento mínimo da conta do cartão de crédito; elevou Imposto sobre Operações Financeiras com cartões de crédito e tornou obrigatória uma entrada de, no mínimo, 20% do valor total para carros financiados entre 24 e 36 meses. 
Enquanto doma a inflação o governo também precisa fazer investimentos nas obras de infraestrutura, como aeroportos e estradas. Isso porque o Brasil precisa estar preparado para crescer sempre e melhor. Este é o momento do chamado freio de arrumação para não desperdiçarmos todas as conquistas dos últimos anos. A hora é de tomar fôlego para grandes travessias. 
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