EMPREGOS CRESCEM E SALÁRIOS AUMENTAM

As corporações financeiras que atuam no Brasil estão sendo compelidas a reavaliar as estimativas do crescimento da economia brasileira em 2010. Isso porque o mercado, aquecido,  vem surpreeendendo os analistas. Um dos principais indicadores de saúde econômica brasileira está, sem dúvida, na expansão continuada do emprego.

 
A criação líquida de postos de trabalho formais agora em abril totalizou 305 mil novas vagas, segundo os números divulgados pelo Ministério do Trabalho. Este é o melhor resultado para meses de abril e o segundo maior de toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged – iniciada em 1992.
Nos primeiros quatro meses do ano foram gerados 962.327 postos de trabalho formais, constituindo o melhor quadrimestre de geração de empregos na história do País. Em virtude do crescimento do mercado de trabalho, a estimativa total para 2010 foi alterada de 2 para 2,5 milhões de novos postos de trabalho, descontadas as demissões.
O comércio e a construção civil bateram recordes de geração de emprego. Foram abertas 40.725 novas vagas no comércio e 38.418 novos postos de trabalho na construção civil. Entretanto, os setores que mais contribuíram para o resultado recorde foram serviços  – 96.583 – e indústria de transformação – 83.059. O setor agrícola apresentou uma geração de 38.951 empregos.
A perspectiva de crescimento econômico de até 7% também tem facilitado a conquista de aumentos reais de salários este ano. As categorias profissionais com data-base para renovação coletiva de trabalho no primeiro semestre estão conseguindo negociar acordos que garantem aumentos salariais de até 2,9% além da reposição integral das perdas com a inflação.
 
O ambiente macroeconômico é muito positivo e está favorecendo a negociação de aumentos reais de salários e melhores condições de trabalho. A massa de salários nas seis principais regiões metropolitanas do País cresceu 5,2% acima da inflação, segundo o IBGE, o que tem segurado os indicadores de consumo.
Em apenas um ano, os salários de admissão dos trabalhadores com carteira assinada deram um salto de 16% acima da inflação. Segundo dados do Ministério do Trabalho, entre março de 2009 e março deste ano o salário médio de admissão dos trabalhadores formais subiu de R$ 720 para R$ 843,9. Por isso tudo há muito tempo não se ouve falar de achatamento salarial e rotatividade de mão obra. Felizmente.

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