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EM DEFESA DO EMPREGO

Na última semana completamos 61 anos da morte do ex-presidente Getúlio Vargas. A importância dele para o Brasil é inquestionável e seu legado, insubstituível. Vargas foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954.

Controverso e polêmico, Getúlio entrou para nossa história de maneira trágica e inesquecível. Um estampido que entristeceu uma Nação inteira e que ainda hoje ecoa. Mas sua vida, encerrada de maneira dramática, não foi em vão.

Getúlio Vargas teve muitos acertos, mas também equívocos nos quais cedeu a métodos centralizadores, fechando o Congresso e recorrendo à censura para silenciar adversários. Os 15 anos de governo foram marcados pelo nacionalismo, infraestrutura e leis trabalhistas.

Podemos destacar a criação da Justiça do Trabalho em 1939, instituição do salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, além de outros direitos trabalhistas, como a carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas, o descanso semanal, o sistema S, o ensino profissionalizante e tantas outras conquistas.

Na infraestrutura criou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a Companhia Siderúrgica Nacional, a Vale do Rio Doce, a Hidrelétrica do Vale do São Francisco, a Eletrobrás e o próprio ministério do Trabalho. No retorno democrático ao governo, em 1950, Vargas criou a campanha “O Petróleo é Nosso” que resultaria na criação da Petrobras.

Portanto, honrar a memória e o legado de Getúlio Vargas é valorizar cada conceito contido na carta-testamento. Honrar Getúlio Vargas é respeitar os trabalhadores, seus direitos. É não precarizar as relações trabalhistas e não retirar ou diminuir direitos.

Na defesa da economia e do emprego, propusemos uma agenda ao País, a agenda Brasil. Um roteiro – 28 proposições englobadas em três eixos – que tem potencial para reaquecer a economia, ampliar a segurança jurídica, melhorar o ambiente de negócios, devolver a confiança ao País e reverter a expectativa na redução do grau de investimento. Este é o caminho mais adequado de homenagear Getúlio Vargas.

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