DISTRIBUIÇÃO DE RENDA AMPLIA CLASSE C

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou números relevantes sobre o desempenho da economia e sobre a expansão dos salários. Segundo o Instituto, o rendimento médio real dos trabalhadores, já descontada a inflação, atingiu em fevereiro o nível mais alto da série, com uma remuneração de R$ 1.699,70. Em relação a janeiro, o rendimento cresceu 1,2%. A alta de um ano (fevereiro 2011/fevereiro 2012) foi de 4,4%.

A pesquisa do IBGE aponta que o principal motivo para o rendimento médio real recorde foi a alta do salário mínimo, que subiu 14% no início deste ano, de R$ 545 para R$ 622. O reajuste do mínimo acima da inflação foi uma decisiva contribuição do Senado Federal proposta quando eu presidia o Congresso Nacional. 
Ainda de acordo com o IBGE, o maior rendimento do país foi registrado em São Paulo. Os trabalhadores do Estado tiveram rendimento real médio de R$ 1.813, acima dos R$ 1.805 do Rio de Janeiro, o segundo colocado. Todas as seis regiões pesquisadas apresentaram aumento no rendimento em fevereiro. Os aumentos do rendimento beneficiaram principalmente trabalhadores da indústria e do comércio. 
Consequência imediata desta expansão é o permanente aumento do tamanho da classe C, que continuou a crescer no Brasil em 2011. A participação desse segmento na população brasileira foi de 54%. Em 2010, ela representava 53% da população.
A classe C recebeu 2,7 milhões de brasileiros em 2011, vindos da classe D e E. Hoje, 103 milhões de pessoas fazem parte dessa classe social. A classe DE, por sua vez, encolheu no ano passado, representando 24% da população, num total de 45,2 milhões de brasileiros. Em 2010, eram 47,9 milhões de pessoas, ou 25% da população.
A classe C foi o segmento da população cuja renda média familiar cresceu em 2011. A evolução foi de 8%. Já as classes AB e DE tiveram uma ligeira queda na renda. No caso da AB, a renda caiu de R$ 2.907 em 2010 para R$ 2.893 no ano passado. A renda da classe DE diminuiu de R$ 809 para R$ 792 no mesmo período.
As transformações sócio-econômicas registradas ao longo dos últimos anos confirmam que o crescimento econômico sustentado e a distribuição de renda estão sendo decisivos para promover a tão sonhada mobilidade social perseguida por tantos anos e por tantos governos. 
Nós, do PMDB, temos orgulho de estar participando de um momento histórico do Brasil, onde as diferenças sociais  estão diminuindo e a renda está, efetivamente, sendo redistribuída. Democracia, afinal, não é só o direito de ir e vir, o dever do voto, mas é, sobretudo, oferecer igualdade de oportunidades entre todos os brasileiros.
(*) RENAN CALHEIROS É SENADOR (PMDB-AL) E LÍDER DO PMDB NO SENADO FEDERAL
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