Créditos maiores e juros menores

O Brasil vai, progressivamente, recuperando sua vocação natural para o crescimento econômico. A todo momento são divulgadas estatísticas mostrando que a atividade industrial está em expansão e permanece numa firme retomada na  produção. Os dados econômicos justificam o otimismo interno quanto ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, que pode, tranquilamente, superar os 5,5% estimados até aqui por especialistas econômicos.

Na última semana a Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) divulgou um balanço sobre o bom crescimento do crédito para financiar a aquisição de veículos em 2009, setor que contou com uma desoneração tributária dada pelo Governo Federal. Segundo a entidade, o saldo total das carteiras de crédito direto ao consumidor e “leasing” para aquisição de veículos por pessoas físicas encerrou 2009 em R$ 157,1 bilhões, com crescimento de 12,9% em relação ao ano anterior, que foi de R$ 139,1 bilhões.

Outras duas boas notícias do setor vieram da queda das taxas de juros e da manutenção dos percentuais de inadimplência, já que muitos torciam para o calote se proliferar. A taxa média de juros nos bancos das montadoras fechou em 1,42% ao mês, ou seja 18,44% ao ano, contra 1,80% ao mês, ou 23,87% no ano de 2008,o que representa uma redução de 5 pontos percentuais ao ano. A inadimplência acima de 90 dias por encerrou 2009 em 4,4%, contra os 4,3% registrada em 2008.

Dos veículo leves comercializados em 2009, 61% foram vendidos a prazo.Para esse ano, as projeções deverão acompanhar a indústria automobilística e o setor poderá crescer nas mesmas bases do ano anterior. Este balanço positivo demonstra que o Presidente Lula acertou ao conceder isenções fiscais para os automóveis a fim de manter o ritmo da atividade industrial. Além da renovação da frota nacional por carros menos poluentes a indústria automobilísitica ajudou a segurar o bom desempenho da economia durante a crise.

Outro dado da Indústria como um todo, desta vez divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), reafirma que o salto para o futuro está próximo. De acordo com a entidade, o uso da capacidade instalada industrial subiu no mês de dezembro de 2009 pelo sexto mês consecutivo. Ele alcançou 85,7% – o maior percentual desde a eclosão da crise, em outubro de 2008. O mesmo levantamento  aponta a expansão do faturamento da indústria em 3,5% e elevação de 1,7% na geração de empregos industriais.
Nenhum analista econômico, autoridades monetária nacional ou do exterior discorda que este é o ano para o Brasil crescer de maneira forte e consistente. Por isso, o Congresso Nacional precisa fazer seu dever de casa antes de seguir para as eleições. Um dos projetos mais importantes para o Brasil – o conjunto de propostas que regulamenta a exploração do pré-sal – deve ser analisado com a urgência que o País necessita.

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