No mais recente estudo “Os Emergentes dos Emergentes”, da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil figurou como o país dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) com os melhores indicadores de redução das desigualdades sociais.
O levantamento concluiu que, no Brasil, a evolução dos indicadores das classes sociais tem mostrado desempenho superior ao dos dados macroeconômicos, enquanto nos demais membros dos Brics a relação é a oposta.
Os números do estudo “Os Emergentes dos Emergentes” aponta, de maneira inequívoca, que a desigualdade está caindo muito mais no Brasil do que em outras nações conhecidas como emergentes.
No Brasil, a renda familiar tem crescido em média 1,8 ponto porcentual acima do crescimento do Produto Interno Bruto. E isso ocorreu todos os anos entre 2003 e 2010. É a melhor relação de crescimento de salários com o PIB dentre todos os países ditos emergentes.
Na China, por exemplo, a relação é inversa: a renda familiar vem crescendo dois pontos porcentuais abaixo do PIB do período.
Estes números, segundo os quais o social está crescendo mais do que o macroeconômico, demonstram o acerto das políticas sociais adotadas no Brasil nos últimos oito anos, onde o bolo da renda dos mais pobres cresce mais que a dos mais ricos no Brasil.
A mesma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas também cita dados da pesquisa realizada pelo Instituto Gallup, em 2009, em 146 países, sobre a perspectiva de satisfação da população.
A pesquisa procurou aferir o grau de otimismo com a vida para os cinco anos seguintes, ou seja, até 2014. Nesse quesito, o Brasil é recordista em otimismo, com pontuação de 8,7 numa escala de zero a 10.
O segundo na classificação global é a Jamaica, com 8,3 pontos. Entre os Brics, a África do Sul tem 7,2 pontos, China 6,4 pontos, Rússia 6 pontos e Índia, 5,7 pontos.
Esta manifestação de otimismo está intrinsecamente associada à confiança que os brasileiros depositam em seus governantes e na atual política econômica.
Um programa que concilia austeridade, especialmente depois das ameaças do retorno da inflação, com crescimento sustentável e redução das injustiças sociais. Nós do PMDB temos orgulho de ter ajudado, ainda que modestamente, na construção de números como este.