BRASIL EMPREENDEDOR

O Brasil possui atualmente mais 21 milhões de pessoas comandando o próprio negócio. É a maior taxa entre os países do G-20. Este número de empreendedores é importante, mas devemos dar qualidade ao setor para que os negócios sobrevivam. Apesar da evolução, um dos problemas do segmento segue sendo o crédito.

 
Na última década construímos um grande mercado consumidor. Isso melhorou a economia e teve impactos diretos na evolução positiva do empreendedorismo. Houve também uma significativa melhoria na área legislativa. Já são quatro anos do Supersimples, que diminuiu a burocracia e os tributos para as pequenas empresas. Lei que tive a oportunidade de negociar e aprovar quando presidi o Congresso Nacional.  
 
A atualização da lei do Supersimples, no final de 2011, foi outro exemplo de que o Brasil está apostando no setor, mas precisamos avançar mais no crédito. Um projeto de minha autoria, incorporado pelo governo, inseriu os microempreendedores individuais como beneficiários do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, dos fundos constitucionais de financiamento e do Fundo de Amparo do Trabalhador – FAT.
 
O crédito para o empreendedor Individual (faturamento até R$ 60 mil por ano), é ainda mais complicado.  O número de formalizados chegou a 1,8 milhão em dois anos. Para tornar sustentáveis estes negócios, o crédito é vital e  os bancos públicos têm grande responsabilidade nisso. O acesso ao crédito vem melhorando com instrumentos como o Cartão BNDES, Crediamigo, do Banco do Nordeste e até com o ingresso de bancos privados que estão reconhecendo a importância econômica do segmento.
Outra demonstração da firme aposta do governo no segmento foi a expansão das pequenas e microeempresas na venda de produtos e serviços para o governo federal. Eles saltaram de R$ 2,1 bilhões em 2006 para 15,9 bilhões em 2010. Um crescimento de 600% em apenas cinco anos. A cada R$ 1 bilhão de compras feitas pelo governo neste setor são criados 8 mil empregos diretos e 16 mil vagas indiretas.
 
Nos próximos anos os pequenos negócios ainda vão ganhar muito fôlego, especialmente durante os eventos mundiais que o Brasil vai sediar. O desejável é que a  participação das pequenas e micro empresas passe dos atuais 20% do PIB para 35% ou 40%, que são os percentuais de vários países europeus. O setor pode contar comigo no Congresso.
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