BOLSA-FAMÍLIA VENCE A FOME

O mais recente relatório sobre programas de combate a fome adotados no mundo, elaborado pela FAO  (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) traz boas notícias para as iniciativas brasileiras. O Brasil integra uma seleta lista de 16 nações que conseguiram alcançar objetivos concretos em programas voltados para reduzir a fome.

       No relatório intitulado “Caminhos para o sucesso”, a experiência brasileira iniciada em 2003 com o programa “Fome Zero”, é relatada como um sucesso. O Brasil, ao lado de nações como Armênia, Nigéria e Vietnã, aparece no estudo como país que conseguiu importantes avanços contra a fome. A divulgação coincide com a abertura – em Roma – da cúpula mundial sobre segurança alimentar, que vai reunir mais de 60 chefes de estado de todo planeta.

       Vale ressaltar os elogios feitos ao Brasil pela FAO: “O governo brasileiro mobilizou as autoridades locais e as organizações da sociedade civil para apoiar a iniciativa, que incluiu a transferência de renda em dinheiro para aumentar o poder aquisitivo dos pobres, ao mesmo tempo em que se investiu na agricultura familiar”, diz o estudo numa alusão ao programa Bolsa-Família.

       Como relator do Bolsa-Família no Senado Federal, sinto-me honrado em ter podido contribuir para aprovação do programa que hoje exibe resultados invejáveis em curto espaço de tempo. À época muitos desqualificavam o Bolsa- Família e taxavam-no de assistencialista.

São os mesmos que hoje falam em encontrar saídas para o Bolsa-Família. Não se trata disso. Ao contrário, este é o melhor momento para garantir o Bolsa-Família e outros programas sociais de indiscutível relevância para os mais pobres. Ao invés de ameaçá-los, devemos reunir todos eles numa consolidação de leis sociais. É a forma de assegurar sua continuidade.

Além do Bolsa-Família, outros fatores vêm contribuindo para redução da fome. Entre eles o incremento da massa salarial, os reajustes reais do salário-mínimo e a geração de novos postos de trabalho. No auge da crise econômica era ousadia falar – como falamos – que o Brasil criaria 1milhão de novos empregos em 2009. Agora os números sugerem que podemos aumentar o otimismo.

O Brasil conseguiu criar 1,1 milhão de novos empregos com carteira assinada até outubro. Somente no mês passado foram abertas 230 mil novas vagas. Neste ritmo podemos atingir 1,5 milhão de novos postos de trabalho com o aquecimento tradicional de final de ano da economia.

A sucessão de bons indicadores sócio-econômicos vai se disseminando pelo mundo e ampliando nosso respeito externo. Uma das mais conceituadas revistas internacionais, “The Economist”, da Inglaterra, acaba de dedicar sua capa semanal, 14 páginas internas e um editorial sobre a ascendência econômica brasileira. Sob o título “O Brasil decola”, a revista afirma que o país fez sua entrada no cenário internacional e pode ser a 5ª potência econômica mundial. No que depender do PMDB será.

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