AS MISSÕES DO NOVO CONGRESSO

Na última semana o Congresso Nacional – Deputados e Senadores eleitos em 2010 – tomaram posse e iniciaram os trabalhos formais da 54ª legislatura. Ao lado da celebração democrática, os novos integrantes do parlamento estão conscientes de que têm uma longa agenda de trabalho daqui por diante.
Os primeiros passos para que o Congresso volte a sua rotina de votações e discussões também já foi dado através da eleição das mesas diretoras e da escolha dos novos líderes partidários, aqueles que vocalizam o pensamento majoritário de seus partidos nas votações e debates do Congresso.


Novamente tive a honra de contar com a confiança da unanimidade dos senadores presentes à reunião do PMDB – a maior bancada do Senado com 20 integrantes – e fui reconduzido para liderar o partido no próximo biênio. O mesmo período no qual o presidente do Senado, José Sarney, também do PMDB, conduzirá as sessões e decisões do Senado Federal.
Liderar a maior bancada do Senado Federal exige ponderação e equilíbrio já que vivenciamos um raro momento de unidade interna no partido. Afinal o PMDB é um dos únicos partidos que vem apresentando crescimento contínuo nas eleições brasileiras. Meu comportamento não poderá ser outro que não expressar a vontade da maioria da bancada nas votações que estão por vir.
Defendi junto à bancada que o PMDB – independente do governo federal – elabore uma agenda legislativa institucional que possibilite a reconciliação do parlamento com a sociedade. Alguns temas são inevitáveis nesta agenda legislativa: Reforma política, tributária, desoneração da folha de pagamentos e todas iniciativas que visem descomplicar e desburocratizar o estado brasileiro.
Em discussão há mais de uma década, o Brasil precisa urgentemente de uma reforma política que seja digna deste nome. Já fizemos alterações pontuais para neutralizar o peso do poder econômico em uma mini-reforma, mas é imperioso avançar muito mais para acabar com a promiscuidade que contamina as campanhas eleitorais.
O Senado Federal já aprovou uma reforma política que, infelizmente, não prosperou na Câmara dos Deputados. Os princípios deste projeto continuam sendo cobrados pela sociedade, entre eles o financimento público e exclusivo de campanhas eleitorais. A reforma tributária precisa, igualmente, evoluir. O Brasil, rumo ao primeiro mundo, está mudando o perfil de sua economia e precisamos rediscutir o peso de todos os tributos.
No que depender do PMDB tudo será feito para que o Brasil mantenha-se no curso atual de prosperidade, crescimento econômico, distribuição de renda, aumento dos salários e maior oferta de empregos formais. Nada que represente um freio na economia ou um retrocesso das conquistas sócio-econômicas terá o aval do partido. Afinal foi para isso que a sociedade fez do PMDB o maior partido do Congresso Nacional.
 

 

 

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