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AMÉRICA LATINA SUSTENTA CRESCIMENTO

A Comissão Econômica para América Latina e Caribe – CEPAL – encerrou o ano de 2010 divulgando um criterioso estudo sobre a vitalidade das economias dos países da região. Após o furacão provocado pela crise financeira internacional, em 2008, os países do continente voltaram a apresentar crescimentos bastante expressivos.
Depois de uma redução de 1,9% em 2009, a América Latina e o Caribe recuperaram o ritmo de expansão e as projeções apontavam para um crescimento de 6% no ano de 2010. Para 2011, entretanto, em razão do ressurgimento das incertezas internacionais, a expansão pode ser mais modesta e deve girar na casa dos 4,2%.


A boa notícia para nós é que o nossa economia tem ajudado a puxar para cima o desempenho do continente. O Brasil deverá registrar um crescimento DE 7,7% -, assim como Paraguai – 9,7% -, Uruguai – 9% -, Peru – 8,6% – e Argentina – 8,4% -. Segundo as mesmas previsões, apenas o Haiti e Venezuela deveriam registrar queda do PIB em 2010. O Haiti teria um recuo de -7% e  a Venezuela de -1,6%,.
  As medidas anti-crise adotadas pelos diversos países depois da turbulância financeira internacional impactaram positivamente no crescimento das economias, o que permitiu projetar um aumento do PIB em vários países e no continente. No Brasil a política de desonerações tributárias foi, sem dúvida, um importante fator para superarmos a crise e sermos um dos primeiros países a sair do vendaval que assustou as maiores economias do planeta.
A recuperação econômica também teve consequências extramamente positivas nas taxas de geração de novos empregos. A taxa de desocupação na América Latina e Caribe deve passar dos 8,2% registrados em 2009 para 7,6%, de acordo com o estudo da CEPAL. O crescimento do continente no ano que passou evidencia que o bom desempenho brasileiro não é um dado isolado.O crescimento do Brasil será o quinto maior, atrás de Paraguai, Uruguai, Peru e Argentina.
A expansão do PIB em 2010 na região representa uma consolidação da recuperação que a maior parte das economias do continente vem experimentando a partir da segunda metade de 2009. Isso deve-se, em grande parte, às políticas de fortalecimento do mercado interno em vários países, como ocorreu no Brasil.
Aqui entre nós o mercado interno cresceu 20% graças aos aumentos reais dados aos salários, à política de valorização do salário-mínimo e também aos programas de redistribuição de renda, como o Bolsa Família, que tive a honra de relatar no Senado Federal. Todos os números indicam que o Brasil segue firme na trilha do crescimento sustentável.

 

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