A TRAGÉDIA QUE NOS UNE

O último final de semana vai demorar para sair da memória de todos nós, especialmente dos mais de 160 mil alagoanos das cidades que foram duramente castigadas pelas chuvas, enchentes e trombas d’água. O saldo de dor e devastação foi aterrador: dezenas de mortes, mais de 80 mil desalojados ou desabrigados, centenas de desaparecidos, mais de 11 mil casas levadas pela correnteza e outras 7,5 mil danificadas.

 Pude constatar pessolmente o cenário da tragédia em algumas cidades da zona da Mata como Rio Largo, Murici e Branquinha. Foi com muita dor, com a alma apertada, que vi pais e mães de família assombrados, desnorteados, procurando por familiares ou em busca de algum pertence nos entulhos que a chuva acumulou. Muitos só com a roupa do corpo, sem comida, água potável e luz elétrica.
 O bem supremo, a vida de nossos entes queridos, infelizmente, não pode ser reposto e por eles nós continuaremos a rezar. Podemos, sim, reeguer nossas casas, reconstruir nossas ruas, reedificar as escolas dos nossos filhos, refazer nossas ferrovias. Como seres humanos podemos, sim, refazer nossos sonhos, tijolo a tijolo. Para tal contamos com a infinita solidariedade dos brasileiros e com o total apoio do Presidente Lula que, emergencialmente, destinou quase R$ 600 milhões para socorrer as vítimas. A principal ação será garantir alimentos, água e reconstruir as casas perdidas.
 Tão logo as informações do desastre chegaram ao Presidente, ele determinou a vinda de ministros de estado a Alagoas e cobrou providências imediatas para o resgate e a assistência às vítimas. Do Brasil todo e do exterior vieram donativos como cestas básicas, água potável, barracas, cobertores, remédios, agasalhos e outras contribuições insubstituíves em tragédias como esta, que alcançou Alagoas e Pernambuco.
 Na segunda-feira após as enchentes nos reunimos com o Presidente Lula até a madrugada traçando o plano de socorro às vítimas. O governo federal liberou os recursos emergenciais, criou um programa específico e desburocratizado do Minha Casa, Minha Vida para reeguer 19 mil casas, enviou as Forças Armadas para a região, encaminhou cestas básicas, reforçou o atendimento médico e liberou mais recursos diretamente para os municípios atenderem as vítimas e controlar doenças infecto-parasitárias, comuns após grandes cheias.
 Depois da tragédia, da solidariedade às vítimas  com donativos imprescindíveis do Brasil e o exterior, é hora de reconstruir Alagoas. Em muitas cidades, como Branquinha, será a partir do zero. O governo também liberou linhas de crédito do BNB, da CEF e do Banco do Brasil para o comércio e a indústria e antecipou o pagamento do bolsa família dos meses de junho e julho, além de liberar o FGTS para os atingidos. São providências indispensáveis para retomarmos a normalidade e reconstruir nosso futuro. Afinal, a reconstrução será demorada e todos têm que fazer sua parte.

 

 

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