A FORÇA ECONÔMICA DO NORDESTE

A economia nordestina, nos últimos anos, vem sendo marcada pelas taxas positivas de crescimento acima da média nacional. A região vive uma nova fase sócio-econômica e isso pode ser constatado pela expansão do PIB, aumento do emprego, distribuição de renda, incremento da massa salarial e redução da pobreza.

No período mais recente, notadamente nos últimos oito anos, a renda dos assalariados e dos mais pobres teve um ritmo positivo. Isso é resultado do crescimento da economia regional, formalização do trabalho, estabilidade econômica, aumentos reais do salário mínimo e programas de transferência de renda, como Bolsa-Família. 
São importantes iniciativas que estão transformando a face da região e para as quais tive a honra de colaborar no Senado Federal. Fui relator do programa Bolsa-Família e quando presidi o Congresso Nacional criei o grupo que sugeriu a nova fórmula de aumentos reais para o salário-mínimo. 
A elevação da renda foi acompanhada dos novos instrumentos, como o crédito consignado, o microcrédito e, mais recentemente, a consolidação e expansão do micro empreendedor individual, para os quais reduzimos a burocracia e os tributos, estimulando a adesão que já ultrapassou a marca de 1 milhão de micro empreendedores.
Neste momento, é indispensável que o governo mantenha e amplie os investimentos públicos em obras do PAC, no programa Minha Casa, Minha Vida e na recuperação de rodovias, como a BR 101. São estes programas que estão gerando empregos, onde a construção civil encabeça o topo das contratações.
O Norte e o Nordeste estão liderando as novas oportunidades de trabalho no Brasil. Os números mostram que, desde a crise financeira internacional, o Norte do país apresentou o maior crescimento na criação de empregos formais — foram abertas 144 mil vagas no ano passado. Comparando com os 60 mil postos de trabalho criados dois anos antes, houve aumento de 138%.
No Nordeste, a elevação foi de 90%. Saímos de 266 mil em 2008 para 506 mil empregos com carteira assinada em 2010. Em sentido inverso, a abertura de vagas formais nas regiões Sul, Sudeste e no Centro-Oeste cresceu em ritmo mais lento. No sul a subida foi de 49%, 39% no sudeste e 30% na região Centro-Oeste.
O crescimento da renda familiar na região nordeste, no índice de 26%, vem atraindo as grandes redes de supermercados e de varejo do País. Esse incremento do consumo na região promoveu a instalação, desde 2006, de 52 novos shopping’s centers, que vieram através de estímulos da SUDENE.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste cresceu 37,1% entre 2003 e 2010, desempenho bem superior à média nacional, que ficou em 32,2%. Ao contrário do passado, o novo crescimento está significando distribuição de renda e,  no que depender do PMDB, serão muitos anos de crescimento e redução das desigualdades.
  
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