A ESPERANÇA QUE SE RENOVA

O Natal – maior festa cristã do planeta – é um convite à reflexão e um período para renovar nossa fé e esperança em dias melhores. É, igualmente, uma oportunidade de fazer um balanço do ano, celebrar os avanços, comemorar as conquista, reavaliar nossos equívocos eventuais e projetar os planos para o ano que vem se aproximando. Um ano que – estou seguro – vai trazer motivos para muitas celebrações de todos os brasileiros.

O ano que vai findando ficará marcado pela uma aguda crise econômica – batizada de recessão – que atingiu tanto as nações mais desenvolvidas quanto aquelas em processo de crescimento, que é o caso do Brasil. Oriunda de créditos podres no setor imobiliário dos Estados Unidos a crise extrapolou as fronteiras norte-americanas, respingou em todo planeta, destruiu conglomerados famosos e aniquilou economias inteiras.

O Brasil foi um dos primeiros países a ultrapassar a crise e sair da chamada recessão técnica, caracterizada pelo sucessivo encolhimento da atividade econômica. Isso graças ao diligente trabalho da equipe econômica, comandada pelo Presidente Lula, e ao Congresso Nacional, que aprovou todas vacinas necessárias para enfrentar o problema.

Mas é preciso destacar: o Brasil só ultrapassou a crise com um desconforto menor graças à robustez de seu mercado interno. Este mercado cresceu 20% ao longo dos últimos anos em virtude de alguns fatores que foram determinantes para sua expansão. Primeiro o programa Bolsa Família, que tive a honra de relatar no Senado Federal. Ele foi vital para famílias mais pobres e hoje é citado com um importante componente na economia nacional.

Ao lado do Bolsa Família, a massa salarial dos trabalhadores brasileiros apresentou uma significativa expansão. A nova política de aumento do Salário-Mínimo, que significou reajustes acima da inflação, também foi muito importante neste cenário. O crescimento real do salário-mínimo – proposto por uma comissão que eu criei quando presidi o Congresso Nacional – associado à distribuição de renda do Bolsa Família resultou em diminuição da pobreza. Os dois somados foram responsáveis por tirar 19 milhões de pessoas da chamada linha de pobreza.

A política econômica do Presidente Lula que flexibilizou depósitos compulsórios e injetou muito dinheiro público para manter aquecida a atividade econômica completou este quadro, através do qual, conseguimos superar a crise econômica mais rápido que nações do hemisfério norte.

Os indicadores sócio-econômicos para 2010 são muito otimistas e sólidos. A indústria vem apresentando crescimentos mensais, bem como o comércio varejista que praticamente ignorou a crise. O emprego formal – aquele com  carteira assinada – também teve um expressivo crescimento no ano que vai findando e tudo sinaliza que o mercado de trabalho será muito melhor em 2010. Com a promessa de dias melhores todos teremos um feliz Natal, talvez um dos melhores dos últimos anos.

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