A ARRANCADA DO EMPREGO

De acordo com os mais recentes dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged -, do Ministério do Trabalho, em julho foram criadas 142.496 novas vagas de trabalho no Brasil. Número que representa uma elevação de 1,4% comparando-se com o mesmo mês em 2011 e uma alta expressiva de 18,3% tomando-se como base o mês de  junho,quando foram abertas 120.440 vagas. 
Pela segunda vez no ano de 2012, a geração de empregos superou a ocorrida ao mesmo mês de 2011. O saldo líquido de vagas criadas em julho resulta em 1,7 milhão de contratações e 1,6 milhão de demissões. Os setores que mais contribuíram para a geração de vagas foram os Serviços, com saldo líquido de 39.060 vagas; Construção Civil, que gerou 25.433 vagas; e Indústria de Transformação, com 24.718 novas vagas em julho.

Nos primeiros sete meses do ano foram abertos 1,232 milhão de novos postos de trabalho, alta de 3,25% ante 2011. Nos últimos 12 meses, foram criados 1,538 milhão de postos de trabalho, expansão de 4% nas vagas no país. Este resultado, em boa parte, pode ser atribuído àqueles setores que tiveram desonerações tributárias aprovadas pelo governo federal.
Estes dados do Caged, superior às projeções mais otimistas, demonstram que houve expansão generalizada do emprego em julho.  A demanda no setor de serviços, considerada alta pelos especialistas, terá consequências diretas no crescimento do consumo de bens industriais e, isso, deve fazer com que o País – projetam os economistas – gere 1,5 milhão de empregos em 2012.
Também contribui para o impacto no setor de serviços a massa salarial e os reajustes nos salários. Este cenário otimista certamente vai assegurar um bom desempenho nos números do emprego no Brasil até o final de 2012. Isso porque a curva de emprego está crescendo no segundo semestre. Mesmo que o crescimento do PIB seja menor do que o desejado, o importante é o emprego está sendo mantido e ampliado para dar conta do consumo interno.
Estes números do Caged, sem dúvida, são muito alentadores. Diante de um cenário de crise internacional e insegurança quase que generalizada, o consumo interno do Brasil tem respondido bem na perspectiva de ampliar os postos de trabalho. O desejável, agora em 2012, é que o  mercado de trabalho do país cresça, no mínimo, 2,5% ao ano. Desta forma estaremos assegurando as baixas taxas de desemprego e mantendo as estatísticas do chamado pleno emprego.
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