A região do atual estado de Alagoas desenvolve e consolida sua economia no período colonial com a produção de açúcar e a criação de gado, atividades em que predominava o trabalho escravo de negros e mestiços. No século XVI, piratas estrangeiros aportam no litoral e pilham o pau-brasil. No século seguinte, a região é submetida ao domínio holandês. Para manter o controle do território, os colonizadores entram em choque com os nativos e dizimam tribos indígenas hostis, como os caetés. No decorrer do século XVII, Alagoas e Pernambuco sediam o mais importante centro de resistência dos negros à escravidão, o Quilombo dos Palmares, comunidade fundada por volta de 1590 que logo se transformaria num pólo de atração para os escravos das plantações canavieiras. O quilombo é destruído em 1694, por Domingos Jorge Velho.
Durante quase todo o período colonial, a região de Alagoas integra a capitania de Pernambuco. Torna-se comarca em 1711 e se separa em 1817, para se transformar em capitania autônoma. A separação é uma represália do governo central à Revolta Pernambucana. Com a independência do Brasil, em 1822, torna-se província. Em 1839, Maceió passa a ser a nova capital, em substituição à cidade de Alagoas, hoje Marechal Deodoro, em homenagem a seu filho mais ilustre, que proclamou a República e foi o primeiro presidente.
No período republicano, Alagoas mantém as características econômicas e sociais de seu passado colonial: economia agrícola da Zona da Mata e do Agreste e pequena industrialização. A sociedade permanece dependente do poder e do clientelismo dos coronéis, latifundiários e chefes das oligarquias locais.
Só a partir dos anos 1960 a economia alagoana começa a se diversificar, beneficiada pelos programas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) para a exploração do sal-gema e pelos investimentos da Petrobras para a produção de petróleo. O estado tem se beneficiado dos investimentos em turismo, concentrados principalmente na capital e no litoral.