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Royalties do Petróleo: Renan busca entendimento

Outra longa reunião ocorreu na tarde desta terça-feira entre representantes do governo federal e os líderes dos partidos da base de apoio. Foi uma reunião tensa, em que a União repetiu que chegou ao seu limite, abrindo mão de R$ 1,8 bilhão. Tal decisão não encontra receptividade por parte dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, que prevêem uma substancial queda de arrecadação, se mantidas as atuais regras para a repartição dos recursos.

      O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB/AP), já definiu a data em que o assunto será votado pelo Congresso Nacional: próximo dia cinco de outubro. Naquela oportunidade será colocado em votação a eventual derrubada do veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que mantinha privilégios econômicos aos maiores estados produtores de petróleo. Se este veto for derrubado pelo Congresso, os recursos advindos com a exploração de petróleo terão uma forma mais igualitária de divisão entre os municípios e estados produtores e não produtores de petróleo, e também a União.
     Agora, com a chegada do prazo fatal, a hora é de negociações intensas. Para Renan, “é preciso continuar buscando uma solução para o impasse, uma vez que, sem ela, o desfecho da apreciação do veto tem preliminares conhecidas”.
                Como experiente parlamentar, Renan segue sendo otimista, “conversando muito para construir uma equação que garanta o equilíbrio da Federação”.
   – Esta equação – continua o líder – precisa agregar os estados, e não dividí-los. Afinal, o quadro de hoje é um só: são 24 estados contra três, e todos sabem que o petróleo é uma riqueza nacional. Estamos confiantes que encontraremos uma saída política para esta questão.
                A reunião foi realizada no gabinete do ministro Guido Mantega, da Fazenda, e com a presença da ministra Ideli Salvatti, das Relações Institucionais.
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