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Renan volta a criticar terceirização sem limites

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Logo após uma reunião com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na manhã desta terça-feira (28), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez duras criticas à tentativa de aprovar no Congresso uma lei permitindo a terceirização da atividade fim no Brasil. Hoje, 12 milhões de trabalhadores prestam serviços como terceirizados no setor público e privados.
Renan alertou que a terceirização da atividade fim é muito ruim para o Brasil porque desqualifica o trabalhador, precariza as relações de trabalho e desorganiza a economia. “O Senado vai analisar criteriosamente essa matéria, todos somos favoráveis a regulamentação, tem que ampliar segurança jurídica, tirar esses 12 milhões de trabalhadores da zona cinzenta, mas não podemos permitir que a terceirização da atividade fim se faça sem limite, isso é um retrocesso, o Brasil não pode pagar esse preço. E se a presidente Dilma continuar fazendo isso , vai continuar não tendo condições de falar no dia primeiro de maio”, argumentou Renan.

Ajuste fiscal
Renan reiterou ao ministro Joaquim Levy que o Congresso está preocupado com a qualidade do ajuste fiscal. “Não é com o quanto, é com o como. E a terceirização agrava muito mais isso, esse ajuste não é um ajuste fiscal, que corte no estado, esse é um ajuste trabalhista, e como é um ajuste trabalhista a presidente está tendo dificuldade de falar no1° de maio, porque a conta não pode ir para o trabalhador. No momento em que o estado aumenta impostos, aumenta a taxa de juros, é impossível que as empresas e o sistema financeiro acreditem que vão resolver o problema da produtividade colocando a conta no bolso do trabalhador”, advertiu. Renan.
Câmara dos Deputados
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também comentou a possibilidade de projetos do Senado que tramitam na Câmara dos Deputados terem a analise atrasada, caso a proposta que regulamenta a terceirização demore a ser analisada pelo Senado. “Eu não vou rebaixar a discussão a esse patamar, não é isso que os senadores querem”, encerrou Renan.

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