Renan salientou que o nascimento da OAB foi embasado na defesa do Estado de Direito, do justo processo legal e dos direitos humanos. O senador enalteceu dois ilustres conterrâneos alagoanos que presidiram a entidade em momentos muito graves da história de nosso País: Hermann de Assis Baeta e Marcelo Lavenère Machado. E também não esqueceu da OAB nos “anos de chumbo”, quando um atentado com bombas vitimou dona Lida Monteiro, então secretária do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, passados exatos 30 anos. – Agora precisamos – afirmou Renan – aproveitar essa oportunidade histórica para realizar as reformas exigidas e, entre elas, está a mãe de todas as reformas, que é a reforma política. Renan crê que o Brasil está preparado para enfrentar a votação de itens importantes, como o “financiamento exclusivamente público de campanhas, o fim das coligações eleitorais para os pleitos proporcionais e a instituição de listas partidárias para se chegar, num futuro próximo, ao voto distrital misto, entre outras medidas”. – O futuro está maduro – diz ele – para avançar na direção de outras propostas da Reforma Política que “eu considero mais ousadas: a adoção do voto facultativo e a definição de novas normas para a escolha de suplentes do Senado Federal”. O senador reiterou sua admiração pela existência da OAB e “o profundo respeito por essa instituição que merece a credibilidade da sociedade brasileira”.