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Renan mostra origem de saques de R$ 300 mil

O líder do PMDB, senador Renan Calheiros, nesta quarta-feira (29), criticou o vazamento seletivo e a criminalização de dois saques – um de R$ 100 mil e outro de R$200 mil em 2012 e 2014. O senador mostrou os extratos bancários para provar que os recursos são frutos de dois empréstimos e os saques ocorreram dias depois da liberação dos recursos, que serviram para pagar despesas pessoais acumuladas ao longo do ano.

De acordo com o senador alagoano, a forma como foram divulgadas as suas operações bancárias legais e de caráter pessoal demostram abuso de autoridade e dão sinais de que o respeito à privacidade de qualquer brasileiro pode estar em risco. “Isso é um absurdo e esta Casa não pode aceitar mais um vazamento seletivo que é contra a Constituição e expõe pessoas públicas, a partir de informações reveladas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e reveladas pelo Ministério Público”, desabafou no plenário.

Segundo Renan Calheiros, o absurdo maior aconteceu na edição do Jornal Nacional da última segunda-feira (27), que exibiu matéria insinuando que o saque em suas contas eram ilícitos e alvo de investigação. Na verdade, eles apenas constavam no relatório do Coaf enviado ao Ministério Público porque o órgão registra saques acima de R$ 100 mil. “Eu já vi criminalizar o depósito em conta, mas criminalizar o saque é absolutamente inusitado”, revelou com perplexidade o senador.

O senador defendeu que, é mais do que necessário que haja uma punição para esse tipo de conduta porque criminalizar transações financeiras, a exemplo de saque ou empréstimo é maldade e perseguição. Renan Calheiros lembrou que o Coaf foi criado por ele, quando foi Ministro da Justiça, e que também ajudou o Ministério Público se consolidar.

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