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Renan critica negacionistas sobre pandemia

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich disse à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, que o Brasil poderia ter acesso mais facilitado a vacinas contra covid-19 caso tivesse um plano focado nisso.Sérgio Lima/Poder360 05.05.2022

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia, aproveitou o final de semana pára fazer uma análise crítica, em suas redes sociais, dos últimos depoimentos. Em uma das postagens, disse que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, conseguiu a façanha de negar o seu evidente negacionismo. “Pazuello pediu um HC inútil para silenciar na CPI sobre o negacionismo da sua gestão. Se incriminou e mentiu. A acrobacia retórica levou o método ao paroxismo. Negou o próprio negacionismo. Ato desumano e desrespeitoso às famílias dos mais de 456 mil mortos”, destacou o senador.

Renan Calheiros também lembrou que “o mesmo Pazuello, devoto da realidade paralela”, colocou o Exército em um indevido palanque político no Rio de Janeiro. “Não puní-lo por insubordinação enseja a criação de uma nova cepa virótica incontrolável da anarquia. É o caso de buscarmos uma vacina contra o negacionismo”, afirmou o relator da CPI da Covid.

Queiroga
Em outra postagem, o relator da CPI da Covid, disse que a reconvocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para depor ao colegiado está atrelada ao comportamento negacionista de Jair Bolsonaro. Segundo o parlamentar, o atual ministro da Saúde tentou passar para a Comissão Parlamentar de Inquérito a ideia de que não conhecia nada do ministério e que se tornou cúmplice do jogo macabro do presidente Bolsonaro.

“Na psicanálise, a pulsão de morte é o movimento em direção à morte e à autodestruição. É o jogo macabro de Bolsonaro do qual o ministro Queiroga se torna cúmplice porque se omite diante do morticínio. É preciso marcar rapidamente a volta do ministro à CPI”, afirmou Calheiros.

Copa América
Nesta segunda-feira, o senador criticou a realização da Copa América no Brasil. O relator da CPI da Covid classificou a decisão de “escárnio” e chamou o torneio de “campeonato da morte”.

“Com mais de 462 mil mortes, sediar a Copa América é promover um campeonato da morte. Sindicato de negacionistas: governo, Conmebol e CBF. As ofertas de vacinas mofaram em gavetas, mas o ok para o torneio foi ágil. Escárnio”, escreveu o parlamentar.

Isso porque a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) informou que o Brasil será a nova sede dos jogos, a serem realizados entre junho e julho. A Argentina, que seria uma das sedes originais, desistiu devido à alta de casos de Covid no país. Já a Colômbia abriu mão por enfrentar uma crise política. A decisão da Conmebol contou com rápido o aval do governo federal. Outros senadores também criticaram a realização do campeonato.

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