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Presidente do Senado ainda não definiu se votará no julgamento

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Ao fim do primeiro dia de sessão do julgamento do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que ainda não definiu se vai votar ou não no processo. Ele afirmou que quer manter a interlocução com todas as partes envolvidas no processo.

“É que eu sou presidente do Senado. É prudente me conduzir com isenção, com equilíbrio, com responsabilidade. O meu papel como presidente, à medida que eu antecipe se vou votar ou não vou votar, perde um pouco essa condição”, afirmou Renan.
Renan Calheiros disse ainda que, em conversa por telefone com Dilma, ofereceu o gabinete da Presidência do Senado nos intervalos da sessão de segunda-feira quando ela se defenderá pessoalmente no Plenário da Casa. Ele revelou que Dilma estará acompanhado de 20 convidados e que informou à acusação que poderia trazer o mesmo número de pessoas.
O presidente do Senado também falou sobre a sessão de julgamento e elogiou a condução do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Renan defendeu ainda objetividade nesta fase de oitivas de testemunhas.
“Era fundamental mais objetividade de todos. Tanto de quem vai perguntar, como de quem vai responder. O momento do debate no julgamento não é agora. É quando os senadores tiverem a palavra para discutir o parecer. Vamos ter um dia praticamente todo para responder”, disse Renan.
O presidente do Senado espera que o processo seja concluído até quarta-feira (31).
“Esse processo é enfadonho, longo, desgastante, agravou a crise econômica. Nós estamos a nove meses nisso depois que começou na Câmara. Então, todos nós estamos cansados e ela [Dilma], claro, acho que está mais ainda”, ressaltou Renan.

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