
Renan conclamou todos os senadores para o encontro de soluções que contemplem os entes envolvidos: União, estados e municípios.
– O Senado – disse o líder – novamente busca a pacificação do tema com a dilatação dos prazos que podem significar a conciliação. O adiamento só aconteceu porque não adianta ter pressa se estamos indo para o lado errado; e o lado errado, na questão dos royalties, seria a fragilização da federação.
Apresentando o otimismo que marca sua atividade parlamentar, Renan confia que o retorno ao Brasil, da presidente Dilma, recolocará o governo federal na discussão. Assim, crê o senador, devem ser feitas “novas negociações com a área econômica do governo e já podemos ter a primeira fotografia do relatório ainda esta semana; um relatório que – espero e torço – terá condições de unificar os estados brasileiros”.
Renan reafirmou que o impasse será equacionado com a participação ativa de todas as esferas do executivo e do legislativo. Sua convicção nasce exatamente das concessões que já foram feitas até aqui. Mas alerta:
– Diante do centralismo fiscal atual, a União, acredito, tem condições de ceder mais!”
Conciliador, como sempre, Renan falou aos senadores que “a distribuição da riqueza não pode significar a corrosão da federação. Neste debate não há inimigos. O Senado, portanto, não deve ser combustível para novas crises na federação. Este não é o nosso papel”. Foram vários e significativos os apartes recebidos pelo líder Renan Calheiros. O senador Wellington Dias (PT/PI) parabenizou Renan por suas palavras de entendimento e de busca de soluções. O senador Ricardo Ferraço (PMDB/ES) credita ao senador a liderança mais importante para conduzir a discussão tem termos sóbrios e de equilíbrio. O senador Waldir Raupp (PMDB/RO) também deposita suas esperanças no sentido de que Renan possa conciliar os diferentes interesses relativos aos royalties da partilha do petróleo, e o senador Lidbergh Farias (PT/RJ) também cumprimentou Renan por sua ponderação no encaminhamento da delicada questão. Ao final, Renan confirmou sua confiança no entendimento, na votação do projeto, previsto para o próximo dia 19 e a análise do veto presidencial que está agendada para a sessão do Congresso no dia 26. – Até lá – prevê Renan – vamos esgotar a negociação e pacificar a federação. O PMDB anseia e vai continuar trabalhando na busca de uma solução equilibrada e justa para todos os brasileiros – fnalizou.