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O Quinto Mandamento

Insistem em pedir que eu escancare minhas convergências com o presidente eleito Jair Bolsonaro. Não entendem que são muitas, e eu já explicitei algumas. Até os senadores do MDB me cobram. Por quê? Porque querem – e estão certos – ajudar o novo governo e o país. E eu também quero, como já expliquei. De novo: o MDB do Senado é a única bancada que está unida.
Só não gosto quando me cobram a fatura errada. Como quando dizem que vou investigar seu filho Flávio, que sequer pode ser investigado no Conselho de Ética (isso saiu hoje em editorial de grande jornal).
Ou quando enfatizam que eu defendo o desarmamento. Ora, minha posição foi incisiva. Lembram? Defendi e aprovei a proibição da comercialização de armas. Elas só poderiam ser vendidas para quem precisa delas na sua atividade pública ou privada. Tão logo aprovei o projeto, entendi que estávamos diante de uma questão muito maior, e que era preciso submeter a vigência da lei ao referendo popular. Foi assim. Fizemos a consulta e perdemos. Paciência.
Se continuar assim, amanhã vão me responsabilizar por não ter, no Legislativo, revogado o 5º dos Dez Mandamentos divinos – não matar.

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