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O que é bom deve ser mantido

Quando a crise se agravou, tornou-se necessário proteger as estatais, agências e fundos de pensão da política. Resolvi então aprovar a Lei de Responsabilidade das Estatais. Dentre inúmeros avanços, proibimos a nomeação de políticos, parentes e filiados a partidos.
Alguns – inclusive da direção da comissão especial – achavam que a lei era só contra o PT. Não era. Era contra todos da política que pareciam exagerar. Era contra o aparelhamento político como um todo, que causou tantos problemas nas últimas eleições.
Hoje, coluna de grande jornal aborda a questão relacionando a alguns nomes.
Nesta semana fui à sessão do Congresso Nacional e lá encontrei rapidamente colegas queridos, deputados respeitáveis, todos amigos. Pediam insistentemente que eu ajudasse a aprovar no Senado a retirada daquela proibição – porque a Câmara já havia aprovado e a matéria agora está submetida aos senadores. Tive que dizer a eles, civilizadamente, o que já havia dito da própria tribuna do Senado: sou contra e não concordo que a Casa apague os avanços que, com dificuldade e esforço pessoal, num momento dificílimo do país, colocamos na legislação.
No meu entender, modestamente, o Senado não pode voltar atrás.

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