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Não pode haver conflito institucional, diz Renan

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou, nesta quinta-feira (13), que não se pode admitir conflito institucional entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. “Pode haver diferença pessoal entre os presidentes das Casas, é democrático. Pontos de vista conflitantes também são. O que não pode haver, e não haverá, é diferença entre as instituições. O conflito entre as instituições não vai acontecer”, garantiu Renan ao ser perguntado pelos jornalistas sobre a sua opinião em relação às críticas feitas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a Agenda Brasil, documento com 43 pontos e quatro eixos temáticos com propostas para tirar o país da crise econômica, lançada por Renan na última segunda-feira.

Renan voltou a garantir que todos os pontos convergentes da Agenda Brasil serão votados rapidamente e que as sugestões pendentes de projeto de lei vão ser estudadas para que a proposta devida possa ser apresentada; seja projeto de lei ordinária, complementar ou de emenda constitucional. “O Brasil não cabe mais no seu PIB. E, a cada momento, como se isso não estivesse sendo levado em consideração, estamos compatibilizando mais despesas, mais despesas, mais despesas… Isso significa mais crise econômica e mais crise na política. Se a gente fizer o jogo do perde-perde, perdemos todos”, avaliou.

Renan reafirmou a isenção da presidência do Senado. “A nossa parceria é com o Brasil, é a defesa do interesse nacional. A presidência do Senado é independente, tem isenção e o mais recomendável neste momento é usar essa isenção, essa independência, para defender os interesses do Brasil”, afirmou Renan Calheiros. Sobre o projeto que trata da reoneração de 56 setores produtivos (PLC 57 de 2015), o presidente do Senado informou que, embora não haja consenso sobre o teor da proposta, os senadores admitem que o projeto não pode continuar trancando a pauta de votações do plenário, o que deve fazer com que a matéria seja votada na próxima semana.

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