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CPI da pandemia avança apurando condutas do MS

Da Redação

A primeira semana de oitivas da CPI da Pandemia recebeu dois ex-ministros e o atual titular da pasta da Saúde. Henrique Mandetta, na terça (4), e Nelson Teich, na quarta-feira (5), foram os primeiros a depor. Na quinta-feira (6), foi a vez de ser ouvido o atual ministro, Marcelo Queiroga.

Todos prestaram depoimento na condição de testemunha. Mandetta deixou o cargo ainda no início da pandemia, em meados de abril de 2020. Já o médico Nelson Teich, que o sucedeu, ficou menos de um mês no ministério.

O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros, postou em suas redes sociais vídeo com alguns trechos dos depoimentos do ex-ministro Mandetta, que deixam claro a existência de um comando paralelo para tratar dos assuntos da pandemia, com pessoas ligadas ao governo que não tinham relação com a pasta da Saúde.

Já em outro vídeo postado por Renan, o ex-ministro Teich disse que deixou o cargo por sentir que não tinha autonomia para conduzir as ações de combate à Covid-19 e por discordar do uso da cloroquina, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.

Renan também postou trechos questionando o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre um possível decreto anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro, que poderia impedir medidas de distanciamento social nos estados e municípios.

Marcelo Queiroga disse não estar participando da elaboração do decreto e não foi consultado sobre o tema. Negou também não ter conhecimento de qualquer aconselhamento paralelo vindo do Planalto.

Ainda no depoimento de Queiroga, o relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros, rebateu o ataque do presidente durante a reunião da CPI.

A Comissão Parlamentar de Inquérito investiga ações do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 e a aplicação de recursos da União, transferidos para estados, Distrito Federal e municípios.

Assista aos vídeos de trechos dos depoimentos:

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