Ícone do site Senador Renan Calheiros

Audiência pública sobre terceirização na CDH recebe apoio de Renan

1405f2

“A regulamentação tem que haver para os terceirizados existentes e ela não pode haver para os trabalhadores da atividade-fim.” A afirmação do presidente de Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), arrancou aplausos da plateia que acompanhava a audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta quinta-feira (14), sobre A Lei Áurea, a terceirização e o combate ao trabalho escravo.
O presidente do Senado atendeu ao convite do senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da CDH, e, mais uma vez defendeu que não é possível “regulamentar a terceirização para os outros 40 milhões de trabalhadores, liberar geral significa precarizar ainda mais as nossas relações de trabalho. Há uma velha senhora, a CLT, que mais do que nunca precisa ser protegida”, destacou Renan.

Do ponto de vista jurídico, o presidente Renan concorda que se alguém forçar a barra, pode até regulamentar a terceirização da atividade-fim, mas é preciso que se diga, ao fazer isso, “que nós estamos fazendo, para o nosso país, uma opção por um novo modelo de desenvolvimento econômico.” A regulamentação da terceirização consta do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015, encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.

Na próxima terça-feira (19), os senadores realizam uma sessão temática sobre a terceirização no Plenário. Foram convidados o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias; o professor de economia da Usp, Hélio Zylberstajn; e representantes do Ministério Público do Trabalho, da Confederação Nacional da Indústria, da Confederação Nacional dos Transportes, da Federação das Indústria do Estado de São Paulo, além de representantes sindicais.

Compartilhe este artigo